domingo, 30 de novembro de 2014

1º Domingo do Advento - ano B



Novo ano litúrgico

Com o Advento, inicia-se também um novo Ano Litúrgico.


Chama-se ano litúrgico ao ciclo de tempo - 12 meses -  em que a Igreja celebra o mistério da Vida de Jesus Cristo.

Cada Ano litúrgico é o período de doze meses divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, e também a memória dos Santos.

Da necessidade de se organizar as comemorações religiosas, foi estabelecido um calendário de datas a serem seguidas, designado  de “Ano Litúrgico” ou “Calendário Litúrgico”.

O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. 

Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. 

Assim, podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”.

Estes tempos litúrgicos existem em toda a Igreja Cristã. Há apenas algumas diferenças entre os vários ritos, nomeadamente em relação à duração de cada um e à data e importância de determinadas festividades. A descrição abaixo corresponde ao Rito romano. 

(O Rito Romano é um dos ritos litúrgicos latinos, ou seja, um dos ritos litúrgicos ocidentais da Igreja Católica, que se desenvolveram numa zona da Europa Ocidental e do norte da África, onde o latim era a língua da educação e da cultura, e que são distintos dos outros utilizados pelas Igrejas de rito oriental que se desenvolveram na Europa Oriental e no Médio Oriente. Tornou-se o rito padrão do Ocidente desde a emissão da Bula Quo Primum Tempore por São Pio V em 14 de julho de 1570, em conformidade com o espírito do Concílio de Trento.)


Tempo do Advento


O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.


Tempo do Natal


Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo de Jesus.


Tempo da Quaresma


O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura quarenta dias. Neste período não se diz o Aleluia, nem se colocam flores na Igreja, as imagens ficam veladas com tecidos roxos, com exceção da cruz, que só é velada na Semana Santa, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Glória a Deus nas alturas, para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina no Domingo de Ramos.


Tríduo Pascal


Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.


Tempo Pascal


A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinquenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.


Tempo Comum


Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo Comum, mas não tem nada de vazio. É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Canção "Seguiremos" - Hospital Sant Joan de Déu y Macaco

Publicado a 26/11/2012

 Este vídeo foi feito com trabalhadores e pacientes do 8º andar (oncologia) do hospital infantil de San Juan de Dios, em Barcelona, para recolher fundos para a investigação do cancro infantil.

Notas:
El visionado del video no generea ningún donativo. 
Haz tu donativo en http://www.obrasocialsantjoandedeu.or... si quieres financiar la investigación del cáncer infantil (selecciona INVESTIGACIÓN INFANTIL).
Los niños y niñas de la planta de Oncología del Hospital Sant Joan de Déu, y los profesionales y voluntarios que les acompañan en el centro, cantan junto a Macaco la canción "Seguiremos", un mensaje de esperanza para concienciar sobre la importancia de la investigación en la lucha contra el cáncer infantil.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Papa pede a deputados europeus para se centrarem na «pessoa humana»

O Papa Francisco apelou hoje aos deputados europeus para construírem «uma Europa que gira, não em torno da economia, mas da sacralidade da pessoa humana» e criticou a centralidade das «questões técnicas e económicas» no debate político.

O Papa Francisco discursou esta manhã no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, 26 anos depois de João Paulo II ter feito o mesmo, em 1988, tendo recordado logo no início do discurso que o mundo é hoje diferente, já sem os «blocos contrapostos» que então dividiam a Europa, mas também «mais complexo e em intensa movimentação».
Sobre a União Europeia (UE), em específico, o papa argentino considerou que, nos últimos anos, «tem vindo a crescer a desconfiança dos cidadãos relativamente às instituições», vistas não só como «distantes» dos povos mas que, mais do que isso, tomam medidas «prejudiciais» aos próprios povos.
Diário Digital / Lusa

A Europa que o Papa descreveu ainda existe?

Foto: Christian Hartmann/EPA
Os discursos diante do Parlamento Europeu e do Conselho da Europa dissiparam as dúvidas. O Papa conta com a Europa, mas com que Europa? E a Europa ainda é capaz?

Na antevisão desta histórica visita de Francisco às instituições europeias, em Estrasburgo, muito se comentou a posição do primeiro Papa argentino face à Europa. A verdade é que até esta terça-feira as frases de Francisco sobre a Europa eram relativamente poucas e não muito lisonjeadoras. Nestes primeiros 20 meses do seu pontificado ignorou praticamente o continente "envelhecido", como o próprio o descreveu, e quando finalmente viajou na Europa fora de Itália escolheu ir passar um dia à Albânia, um país extracomunitário e muçulmano. 
Será que o Papa não se interessa pela Europa? Ou pelo menos não se deixa entusiasmar por ela como os seus antecessores? Uma resposta positiva seria perfeitamente justificável. A Europa passou a ser território de missão, com cada vez menos católicos, menos praticantes; um bloco cada vez menos influente, incapaz e sem vontade de se impor às barbaridades do mundo que se passam mesmo do outro lado do pequeno Mediterrâneo; demasiado preocupado em resolver uma crise económica, aparentemente para poder voltar à opulência, sem precisar de mudar de vida, sem capacidade de perceber que na raiz dos problemas financeiros está uma crise moral. 
Seria de espantar que nada disto entusiasmasse um homem vindo da América do Sul? Teria Francisco desistido da Europa? 

Os fantásticos discursos desta visita, sobretudo o primeiro, desmentem claramente esta visão. Francisco quer a Europa e conta com a Europa, mas com a Europa verdadeira e não esta pálida imagem em que se deixou transformar.



Francisco quer aquela Europa onde se desenvolveu a ideia de que o centro do mundo são as pessoas, em toda a sua maravilhosa dignidade, e que tudo o que de resto se faz, se produz e se discute tem de ser em função delas; a Europa que está disposta a atravessar-se e a arriscar o seu conforto para defender os direitos humanos de todos, mesmo os não-europeus, mesmo os fracos e pobres; uma Europa que não pense duas vezes sequer quando a alternativa a arriscar perder alguma da sua segurança ou bem-estar são milhares de corpos a boiar no Mediterrâneo. 



A questão agora não é saber se o Papa gosta ou não gosta da Europa, a questão está em saber se essa Europa que ele quer ainda existe e é capaz de se restaurar, ou se está definitivamente rendida a andar de crise económica em crise económica, até à irrelevância final.
25-11-2014 19:06 por Filipe d'Avillez, em Estrasburgo
in RRenascença

Papa Francisco no Parlamento Europeu - Discurso

Direto: Papa Francisco visita o Parlamento Europeu

Desde que é Papa, é a primeira vez que Francisco fala às instituições europeias.
Publicado a 25/11/2014
O primeiro pronunciamento público do Papa em sua visita à Estrasburgo foi na sede do parlamento Europeu. Diante de centenas de eurodeputados, Francisco leu um discurso preparado e longo. Começou lembrando que desde a última visita de um Papa, em 1988, muita coisa mudou na Europa e no mundo inteiro: não existem os blocos contrapostos que dividiam em dois o Continente e o mundo hoje está cada vez mais interligado e global e, consequentemente, sempre menos ‘eurocêntrico’.


Adiantou que o seu desejo era dirigir a todos os cidadãos europeus uma mensagem de esperança e encorajamento: esperança no Senhor que transforma o mal em bem e a morte em vida; e encorajamento a trabalhar juntos para superar as divisões e promover a paz e a comunhão entre todos os povos do Continente.

sábado, 22 de novembro de 2014

O grito contra a indiferença (violência no namoro)



Uma curta metragem sobre violência no namoro, feita para a aula de Psicologia. 
Não te esqueças, NAMORO VIOLENTO NÃO É AMOR !

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Floating in my mind - reflexão


Un film qui raconte l'histoire de la vie, de rencontres, de souvenirs ...

Resgate, na Líbia

É nestes momentos que nos apercebemos que os nossos problemas muitas vezes são insignificantes quando comparados com a vida destas pessoas. 

Fugir à guerra, fome, perseguição religiosa ou morrer é um dilema que para nós não faz sentido, mas que para esta gente é um problema com o qual lidam todos os dias. 

Respeito!!!




(Imagens tiradas na Líbia e publicadas por E. Ventura, no Facebook. O texto é da sua autoria).

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

"Os meninos da Síria" - canção

Preciosa canción dedicada a los niños de Siria. Esta es su infancia.

domingo, 9 de novembro de 2014

Do muro à liberdade

- fonte:Expresso

A primeira pedra caiu por terra a 9 de Novembro de 1989. 25 anos depois, o Expresso revisita os acontecimentos que determinaram o rumo da Alemanha e da Europa.
Uma viagem a um Novembro que mudou o curso da história, com as memórias do fotojornalista português que captou em Berlim algumas das imagens mais icónicas da queda do muro. E um olhar para o presente e para o futuro, com a opinião da geração dos que já nasceram depois da reunificação alemã.

Queda do Muro de Berlim - 1989

Muro de Berlim - 25 anos depois da sua queda

O Muro de Berlim ("Berliner Mauer" em alemão) foi uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental.


Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético.



Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.


Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em Agosto de 1961, com o acirramento da Guerra-fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois sectores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o sector ocidental da cidade. O muro, que começou a ser construído em 13 de Agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro.
Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes.
Dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico eléctrico, 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar.


O Muro de Berlim começou a ser derrubado no dia 9 de Novembro de 1989, ato inicial da reunificação das duas Alemanhas, que formaram finalmente a República Federal da Alemanha, acabando também a divisão do mundo em dois blocos. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.
O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.


in Wikipédia

Saber mais: aqui,  aqui,  aqui


Muro de Berlim: O dia em que a opressão ganhou cimento









Veja alguns vídeos sobre o Muro de Berlim

Clique na imagem para ver o vídeo


Clique na imagem para ver o vídeo


Ler mais:
http://aeiou.expresso.pt/50-anos-do-muro-de-berlim-o-dia-em-que-a-opressao-ganhou-cimento-fotogaleria-e-videos=f667639#ixzz1UvXlzTNY

Tiago Oliveira (www.expresso.pt)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Berlim volta a ter um muro, mas de luz



Para celebrar o 25.º aniversário da queda do Muro de Berlim, a 9 de Novembro de 1989, a cidade vai voltar a ter uma fronteira — mas de luz. 
Oito mil balões brancos e luminosos vão assinalar o trajeto do muro que, durante quase 30 anos, dividiu Berlim (e a Alemanha) em duas partes. Na noite do próximo dia 7 de Novembro, a cidade acolhe uma instalação comemorativa para que o muro e a divisão não sejam esquecidos. 

"Lichtgrenze" ("Fronteira de luz", numa tradução livre) foi desenhada pelos irmãos Bauder — o artista Christopher e o cineasta Marc —, em parceria com o gabinete White Void, e vai  ocupar cerca de 16 quilómetros, originamente ocupados pelo muro. 
A par dos balões, e em seis pontos-chave do percurso, vão estar disponíveis imagens 
históricas da vida nessas zonas entre 1961 e 1989, até 9 de Novembro. 

domingo, 2 de novembro de 2014

Manual da vida

Saúde:
1.Bebe muita água
2.Come ao pequeno-almoço como um rei, ao almoço como um príncipe e ao jantar como um pedinte;
3.Come o que nasce em árvores e plantas, e menos comida produzida em fábricas;
4.Vive com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
5.Arranja tempo para rezar;
6.Joga mais jogos;
7.Lê mais livros do que leste em 2013;
8.Senta-te em silêncio pelo menos 10 minutos por dia;
9.Dorme 7 horas por dia;
10.Faz caminhadas de 10-30 minutos por dia, e enquanto caminhas sorri.

 
Personalidade:

11.Não compares a tua vida ao dos outros. Não fazes ideia de como é a caminhada dos outros;
12.Não tenhas pensamentos negativos ou coisas de que não tens controle;
13.Não te excedas. Mantém-te nos teus limites;
14.Não te tornes demasiado sério. Ninguém se torna;
15.Não desperdices a tua energia preciosa em fofoquices;
16.Sonha mais acordado;
17.Inveja é uma perca de tempo. Já tens tudo que necessitas....
18.Esquece questões do passado. Não lembres o teu parceiro dos seus erros do   passado. Isso destruirá a vossa felicidade presente;
19.A vida é curta de mais para odiar alguém. Não odeies os outros.
20.Faz as pazes com o teu passado para não estragares o teu presente;
21.Ninguém comanda a tua felicidade a não ser tu;
22.Tem consciência que a vida é uma escola e que estás nela para aprender. Problemas são apenas parte do curriculum que aparecem e se desvanecem como uma aula de álgebra mas as lições que aprendes perduram uma vida inteira;
23.Sorri e ri mais;
24.Não necessitas de ganhar todas as discussões. Aceita a discordância.

 
Sociedade:

25.Contacta a tua família frequentemente;
26.Dá algo de bom aos outros diariamente;
27.Perdoa a todos, por tudo;
28.Passa tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29.Tenta fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia;
30.Não te diz respeito o que os outros pensam de ti;
31.O teu trabalho não tomará conta de ti quando estás doente. Os teus amigos o farão. Mantém contacto com eles.

 
Vida:
32.Faz o que é correcto;
33.Desfaz-te do que não é útil, bonito ou alegre;
34.DEUS cura tudo;
35.Por muito boa ou má que a situação seja.... Ela mudará...
36.Não interessa como te sentes, levanta-te, arranja-te e aparece;
37.O melhor ainda está para vir;
38.Quando acordas vivo de manhã, agradece a DEUS pela graça.
39.O teu interior está sempre feliz. 
Portanto sê feliz.

(recebido por email)
  "Só se vê bem com o coração.  O essencial é invisível aos olhos"

Saint-Exupéry

sábado, 1 de novembro de 2014

Papa lembra "santos desconhecidos, destruídos e perseguidos pela fé"



No dia em que a Igreja celebra o Dia de Todos-os-Santos, o Papa Francisco presidiu a uma missa no cemitério romano de Campo Verano, onde lembrou as vítimas da "indústria da destruição". 

Num discurso improvisado, Francisco pediu pelos pobres e pelos perseguidos na fé, descartados pela sociedade. 

"Hoje, Dia de Todos-os-Santos, gostava que pensássemos em todos eles. Santos desconhecidos. Pecadores como nós, mas destruídos", concluiu o Papa. 




O Big Bang exige um criador, diz o Papa Francisco

Não podemos imaginar Deus como um feiticeiro, disse o Sumo Pontífice, marcando um ponto para a ciência. Mas a Igreja Católica não abdica da visão de um mundo “que não foi produto do caos”.

Deus não é um feiticeiro que, com um passe de mágica, tenha criado o Céu e a Terra. “Quando lemos no Génesis a descrição da Criação arriscamo-nos a imaginar Deus como um feiticeiro, com uma varinha de condão capaz de tudo criar. Mas não é assim”, afirmou o Papa Francisco, num discurso na Academia de Ciências Pontifícia, onde falou sobre a evolução e o Big Bang – o momento em que o Universo começou a existir.
“O Big Bang, que é designado como a origem do mundo, não contradiz o acto divino da criação. Em vez disso, exige-o”, diz o Papa. “A evolução da natureza não contrasta com a ideia de criação, pois a evolução pressupõe a criação de seres que evoluem.”
É desta forma que o Papa Francisco procura reconciliar as visões da ciência e da religião, desencorajando também uma leitura fundamentalista da Bíblia – a crença de que tudo o que está escrito no Antigo e no Novo Testamento corresponde totalmente à verdade, palavra por palavra, sem lugar para a alegoria ou para o mito. 
Esta tomada de posição é importante porque há muitas pessoas, organizações e igrejas que defendem a total veracidade do texto da Bíblia, e que não hesitam mesmo em opô-la à ciência – estes são os criacionistas, que em alguns países, como os Estados Unidos, são uma força considerável. Por vezes, conseguem que os textos bíblicos sejam ensinados nos bancos da escola, como se a criação do mundo em sete dias fosse uma alternativa aos livros de ciências.
O que na verdade o Papa Francisco fez foi sublinhar a posição da Igreja Católica, já expressa há mais de seis décadas pelo Papa Pio XII, na encíclica Humani Generis: a investigação científica sobre as origens materiais do organismo humano é legítima, desde que os teólogos mantenham a primazia sobre a alma dos homens, uma criação de Deus.
Esta posição foi reafirmada pelo Papa João II em 1996, numa mensagem à Academia de Ciências Pontifícia, notando que a teoria da evolução através da selecção natural postulada por Charles Darwin “é mais do que uma mera teoria”. Mas sublinhava que algures na evolução dos nossos antepassados houve “um salto ontológico’ para o humano, que não se pode explicar em termos puramente científicos”.
Francisco concorda. Deus “deu vida também ao homem, mas neste caso aconteceu algo de novo" – tal como postulou João Paulo II. “Com o homem, houve uma mudança e algo novo”, a liberdade.

Mas há uma outra forma de fundamentalismo religioso que se coloca como uma explicação do mundo alternativa à ciência – a chamada concepção inteligente. Esta deduz a partir da observação da natureza a existência de uma potência criadora que guia a evolução. Recusa-se a aceitar o acaso e a adaptação dos seres vivos às condições do meio como constrangimentos suficientes para forçar a evolução. Exigem que haja alguém ao volante.
Deus “criou os seres vivos e permitiu que se desenvolvessem de acordo com as leis internas que deu a cada um, de forma que se desenvolvessem e atingissem a sua plenitude”, afirma o Papa Francisco. Esta visão aproxima-o mais da concepção inteligente – e das discussões sobre a evolução e a selecção natural que marcaram com polémica o pontificado de Bento XVI.
Em 2005, um artigo no New York Times do arcebispo de Viena, Cristoph Schönborn, próximo do Papa Ratzinger, gerou grande discussão. Com o título “À descoberta do desígnio na natureza”, sublinhava que a Igreja Católica não tinha abraçado a evolução “no sentido neo-darwinista: um processo não guiado, não planeado, de variações ao acaso e selecção natural”.
O facto de o cardeal ser amigo de Bento XVI levou a que o artigo fosse lido como uma mudança de posição do Vaticano, apoiando a concepção inteligente. Mas o que o Papa Francisco fez agora não anda longe do que disse Schönborn: “O princípio do mundo não foi produto do caos, deriva directamente de um Princípio Supremo que cria por amor.”
Público, Imagem: ©ANDREAS SOLARO/AFP]Daqui: iMissio

Religiões do mundo

Religiões do mundo
Jogo - Para saber mais

Clica na imagem

Clica na imagem
Fotos do Mundo

Objetivos Globais para o Desenv. Sustentável

Igrejas em três dimensões

Igrejas em três dimensões
Clica na Igreja do Castelo de Montemor-o-Velho

Saber mais: