quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Representações de Deus no Egito, na Grécia e em Roma da antiguidade

A importância da religião no Egito
A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prática religiosa era muito valorizada na sociedade egípcia, sendo que os rituais e cerimônias ocorriam em diversas cidades. A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade.
Características da religião egípcia
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.
Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.
No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.

Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.

Os deuses
No Egito Antigo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estas divindades possuíam algumas características (poderes) acima da capacidade humana. Poderiam, por exemplo, estar presente em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas (até mesmo de animais) e interferir diretamente nos fenômenos da natureza. As cidades do Egito Antigo possuíam um deus protetor, que recebia oferendas e pedidos da população local.














Tot: Sabedoria, conhecimento, representante da Lua
Anúbis: Os mortos e o submundo
Bastet: Fertilidade, protetora das mulheres grávidas
Hathor: Amor, alegria, dança, vinho, festas
Hórus: Céu
Khnum: Criatividade, controlador das águas do rio Nilo
Maat: Justiça e equilíbrio
Sekhmet: Poderosa, deusa da vingança
Ptah: Obras feitas em pedra
Seth: Tempestade, mal, desordem e violência
Sobek: Paciência, astúcia
Osíris: Vida após a morte, vegetação
Ísis: Amor, magia
Tefnut: Nuvem e umidade
Chu: Ar seco, luz do sol
Geb: Terra
Rá: Sol (principal deus da religião egípcia)
Néfis: Senhora da casa, local para onde o sol retorna (céu noturno). Daqui


Grécia
Os gregos eram politeístas. Sua religião era antropomórfica, isto é, seus deuses se assemelhavam aos homens, não só na forma, mas também nos defeitos e virtudes. Os homens, que por seus feitos brilhantes se aproximaram das divindades, eram considerados heróis. Vários mitos se desenvolveram para contar suas aventuras e as dos deuses, dando origem à Mitologia.
mitologia grega descrevia a origem dos deuses e homens da seguinte forma: da união de Urano (Céu) e Gaia (Terra) nasceram os Titãs, os Ciclopes e os Gigantes. O mais novo dos Titãs, Cronos, destronou Urano e, para evitar que o mesmo lhe acontecesse, passou a devorar os seus filhos. Mas Rea, sua esposa, salvou o último filho, Zeus, escondendo-o numa caverna. Zeus destronou o seu pai, obrigando-o a restituir à vida os filhos devorados e confinando-o, em seguida, no inferno junto com seus alia­dos, os outros Titãs. Começou então a gigantomaquia (Guerra dos Gigantes), da qual Zeus saiu vencedor e senhor supremo do mundo.
Prometeu, filho de um Titã, roubou o fogo de Zeus para dá-lo aos homens. Para puni-lo, Zeus acorrentou-o ao Cáucaso, onde uma águia durante o dia lhe devorava o fígado, que renascia de noite. Uma jovem, Pandora, não conseguindo resistir à curiosidade, abriu uma caixa onde estavam depositados todos os males da humanidade.
Zeus tentou destruir os homens mandando o Dilúvio; escaparam porém Deucalião, filho de Prometeu, e Pina, sua mulher, que recriaram a humanidade, sendo conside­rados os pais imediatos dos gregos.
No Monte Olimpo habitavam os deuses. Os mais antigos eram os filhos de Cronos e Rea: Héstia (deusa do lar), Deméter (deusa da agricultura), Hera (esposa de Zeus), Poseidon (senhor dos mares), Hades (senhor dos infernos) e Zeus (senhor dos deuses). Zeus casou-se com Hera, surgindo daí outros deuses: Ares (deus da guerra), Afrodite (deusa do amor), Febo (deus da luz e das artes), Artemis (deusa da caça), Hefestos (deus do fogo), Palas (deusa da sabedoria), Hermes (deus das comunicações) e Dioniso (deus do vinho).
Deuses e deusas gregos
Todos esses deuses foram mais tarde adotados pelos romanos, que mudaram seus nomes para formas latinas. Assim, Zeus tornou-se Júpiter, Poseidon, Neptuno; Afrodite, Vénus; Febo, Apolo; e assim por diante.
Entre os heróis destacamos Teseu, Édipo, Hércules, Jasão e Perseu.
O culto dos deuses envolvia preces, libações e sacrifícios de animais. O culto doméstico era feito pelo chefe da família e consistia na manutenção de uma chama sempre acesa. Cada cidade tinha seu grande culto. Em Atenas, havia a festa do Grande Dionísio e as Panatenéias, em homenagem a Palas. Todos os gregos acorriam a centros religiosos como Delfos, onde a pitonisa predizia a sorte. Os jogos dedicados aos deuses desempenhavam um importante papel na integração do mundo grego, como por exemplo os Jogos Olímpicos, que se realizavam de quatro em quatro anos em homenagem a Zeus. Daqui
Roma


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